Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Deem uma chance a Educação

QUANDO OS DEMÔNIOS GOVERNAM

Com duas cidades riscadas do mapa na II Guerra Mundial atingidas por bomba atômica lançadas pelos Estados Unidos e totalmente destruído após a rendição, o Japão conseguiu se reerguer apostando em um velho remédio do passado que permitiu seu crescimento, mesmo sem ter agricultura, petróleo e outros bens materiais: a EDUCAÇÃO para a qual destinou parte expressiva do PIB.
Esse Japão que figura atualmente como um dos maiores países do mundo em qualidade de vida, ao término da guerra recebeu a intervenção norte-americana com presença de tropas comandadas pelo general Macartur. A presença do exército vencedor não impediu o reerguimento do país. Barbosa Lima Sobrinho, escritor, jornalista, político, e ex-presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), conta um pouco dessa história em seu "Japão, o capital se faz em casa".
Da mesma forma, a Alemanha destruída pela aventura hitlerista saiu do escombro por meio da força dada a Educação de suas crianças e jovens. O país ao término da II Guerra foi divido ao meio formando duas Alemanhas, com a reunificação só ocorrendo, em 1989, com a queda do Muro de Berlim.
Outro exemplo clássico é o da Coreia do Sul que até meados dos anos 60 figurava como um dos países mais atrasados da Ásia, com a economia e índice de qualidade inferiores ao do Brasil, e reverteu o quadro também ao priorizar a Educação. Os países nórdicos também possuem elevada qualidade de vida com a Educação sendo colocada como um dos motivos. A Finlândia é o exemplo da atualidade.
Não há segredo: investimentos em recursos humanos possibilitam crescimentos maiores e mais sólidos do que os efetuados em maquinários, etc. A constatação foi feita por um prêmio Nobel de Economia, Theodore Shultz.
No Brasil, no entanto, a Educação sempre foi colocada como matéria de segundo plano, em que pese os discursos retumbantes por vezes de governantes, como Getúlio que a colocava como "matéria de salvação nacional".
Quando tudo falha, procura-se por heróis e salvadores da pátria. Há os que clamam inclusive intervenção militar, sonhando com um paraíso de cemitérios em que reina a paz absoluta.
A Educação, no entanto custa caro. O Brasil tem optado por obras faraônicas como a construção de Brasília, Transamazônica, usinas nucleares, estádios megalomaniacos de futebol, bolsas misérias, bolsas presidiários, bolsas partidos políticos, etc.
A falta de cultura de nosso povo, não apenas no aspecto curricular da educação, mas na formação de verdadeiros cidadãos é campo fértil para a proliferação de políticos de carreiras que passam o cetro para seus herdeiros e aliados perpetuando a construção de uma falsa democracia que nunca se consolida, por meio do oportunismo de esquerda, direita e centro, que usufruem da benesse da bagunça geral, na qual o demo de governo do povo passa a figurar como demo do governo dos demônios. (Mauricio Figueiredo)










quinta-feira, 17 de maio de 2018

Cachoeira em Goiás

Carlinhos Cachoeira cumprirá pena em Goiânia

O juiz Rafael Estrela, da Vara de Execução Penal (VEP) do Rio, determinou na terça-feira, dia 15, a transferência do processo de execução da pena de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para Goiânia. O pedido foi feito pela defesa de Cachoeira, que foi condenado pela Justiça do Rio a seis anos e oito meses de reclusão por fraudes na Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj).

“Ante a documentação apresentada pela defesa, comprovando o vínculo familiar que o apenado possui naquele estado e atento aos fins da pena com o objetivo de ressocialização do penitente, sendo fator crucial neste processo o contato familiar, na forma do artigo 66, V, "g", da Leide Execução Penal, DETERMINO a transferência da execução para a Comarca de Goiânia/GO”, escreveu o juiz na decisão.

No último dia 4 de maio o ministro Nefi Cordeiro, do STJ, decidiu pela execução imediata da pena imposta à Carlinhos Cachoeira pela 29ª vara Criminal do TJRJ, determinando o imediato recolhimento à prisão.

Processo nº 0340375-84.2008.8.19.0001

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Ai, se eu escutasse o que mamãe dizia

Toda vez que você quer levar a vida ao seu modo, sem levar em conta alguns aspectos de sua formação que advém da sua própria infância, das quais seus pais normalmente possuem mais capacidade de avaliar, analisar, explicar ou mesmo interferir, do que outras pessoas, como amigos, doutores e analistas, acaba passando por estradas marcadas por enormes dificuldades em sua caminhada, deixando de lado trilhas valiosas que tornariam mais suave a sua evolução.
Ai se eu escutasse o que mamãe dizia!
(Mauricio Figueiredo - blog Aprovação Automática)

Escolinha de Vôlei do Fluminense


Meninas que cumprem medidas socioeducativas participarão de projeto em parceria 

A iniciativa será por meio de um convênio entre a Secretaria de Estado de Educação, a Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude e o clube tricolor


A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), por meio do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), a Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude e o Fluminense iniciaram uma parceria que vai levar aulas de vôlei às meninas que cumprem medidas socioeducativas. O anúncio foi feito na quinta-feira, dia 10, na unidade de internação feminina da Ilha do Governador. O evento teve a participação de importantes jogadores e ex-atletas de vôlei da Seleção Brasileira e do Fluminense, como Sassá, Emanuel Rego e Marcus Vinicius Freire.

– O acesso a projetos esportivos também é parte importante para o processo de ressocialização. O ganho para os jovens que participarão desse projeto será enorme – declarou o secretário de Estado de Educação, Wagner Victer.

As aulas acontecerão duas vezes por semana, na própria unidade de internação feminina. Além das atividades, as adolescentes receberão uniforme e material esportivo. A jogadora Sassá, medalhista de ouro da Seleção Brasileira de Vôlei nas Olimpíadas de Pequim e pentacampeã do Grand Prix e tetracampeã da Superliga, elogiou a iniciativa e reforçou que o esporte pode transformar vidas.

– Tenho certeza de que essa parceria vai ser de muito sucesso e de muita importância para a vida das meninas. Elas podem, além de conhecer o voleibol mais a fundo, criar uma paixão pelo esporte, não só em relação ao vôlei, mas também a outras modalidades esportivas. É uma oportunidade que elas vão levar para o futuro quando saírem daqui e se reintegrarem à sociedade – afirmou a campeã.

A atleta Julia Moura, pentacampeã carioca, atleta da Seleção Brasileira Sub-21, campeã brasileira pela Seleção Carioca e vice-campeã do Campeonato Brasileiro Interclubes, estava radiante com o lançamento do projeto.
– É um prazer estar aqui e participar da abertura desse projeto, que é muito importante. A gente vê vários exemplos de como o esporte consegue salvar muitas pessoas e encaminhá-las para uma vida de responsabilidade e oportunidades – disse, emocionada.

Quem também não escondeu a emoção foi Emanuel Rego, diretor-executivo de Esporte Olímpico do Fluminense e campeão Olímpico em Atenas, em 2004, medalhista de Prata em Londres, em 2012, e Bronze em Pequim, em 2008, além de ganhador de títulos do Circuito Mundial de Vôlei de Praia.
– Uma ação como essa mexe com todos nós, pois sabemos que aprender um esporte como o vôlei ensina a viver na coletividade. Será muito benéfico para todas as alunas – comentou.

Olhando a satisfação das meninas ao receberem a visita dos atletas, Marcus Vinicius Freire, integrante da “Geração de Prata” do vôlei brasileiro, medalhista de prata nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, e que, atualmente, exerce o cargo de CEO do tricolor, revelou seu sentimento.
– Esse projeto me tocou tanto que já quero renovar para o próximo ano – indicou.  
Já Márcio Trindade, vice-presidente de Esporte Olímpico do Fluminense, afirmou que o esporte é um caminho melhor para a vida das pessoas, levando disciplina e saúde, entre outros benefícios.  
O lançamento do projeto também contou com a presença do secretário de Esporte, Lazer e Juventude, José Ricardo Brito; do secretário de Turismo, Nilo Sergio Felix; o diretor-geral do Degase, Alexandre Azevedo, além das atletas Giovanna Fant, pentacampeã carioca, campeã brasileira pela Seleção Carioca e vice-campeã do Campeonato Brasileiro Interclubes; Gabriella Dutra, pentacampeã carioca, atleta da Seleção Brasileira Sub-18, campeã brasileira pela Seleção Carioca e vice-campeã do Campeonato Brasileiro Interclubes; Pamela Sanabio, tricampeã carioca, vice-campeã do Campeonato Brasileiro Interclubes; e o diretor de Vôlei do Fluminense; Francisco Alegria.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Um edifício que cai



A terrível tragédia do desmoronamento do prédio no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo, na madrugada de 1º de Maio, após incêndio, é uma entre muitas que se sucedem pelo país e em pouco tempo cai no esquecimento geral sem que possíveis culpados sejam de fato criminalizados.
Há anos, estudos generosos apontam um déficit de 20 milhões de moradias no Brasil, sem levar em conta casas e prédios construídos de forma irregular e com a questão de segurança deixada de lado. No Brasil, o tema só vem à tona quando ocorre alguma espécie de tragédia como a do Largo do Paissandu.
Não se trata de uma questão ideológica em si, embora ela permeie também esse tipo de questão. Mas, sim o tipo de capitalismo que vem sendo implantado no país com um histórico descaso com a população menos afortunada financeiramente, socialmente e especialmente pela cor da pele em nosso tradicional racismo historicamente jogado para baixo do tapete.
É fato, os pobres e entre eles a maioria negra mora mal, vive mal, se alimenta mal e fica à mercê de programas eleitoreiros quando se trata de habitação. O pobre em si tem capacidade de se tiver disponível um bom terreno e incentivo financeiro de por meio de mutirão construir uma casa decente sem a intermediação das empreiteiras que em passado recente desgraçaram o país em conluio com governantes tanto à direita como a esquerda.
Vergonha na cara é o que a população humilde espera de nossos governantes tanto dos fantasiados de esquerda como os de direita que no fundo, com honrosas exceções, representam face de uma mesma moeda.
A questão habitacional, ao lado de outras como as educacional, saúde, transporte, trabalho, renda e segurança são tratadas de maneira fútil e o prédio que desmoronou no Paissandu é apenas o retrato de um incêndio e desmoronamento cotidiano em que os sonhos e felicidade de um povo acaba sendo sepultado. (Mauricio Figueiredo)


sexta-feira, 4 de maio de 2018

Título de eleitor

Atendimento ao eleitor será feito sem agendamento de 7 a 9 de maio

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro decidiu suspender, a partir da próxima segunda -feira (7), a exigência de agendar o comparecimento nas zonas eleitorais do Estado. O atendimento aos eleitores fluminenses nas Centrais de Atendimento ao Eleitor ( CAEs ) também será realizado por ordem de chegada, sem agendamento prévio. O prazo final para o fechamento do cadastro eleitoral é na quarta -feira (9).

No sábado (5) e no domingo (6) alguns cartórios eleitorais,a critério do respectivo juiz, funcionarão em sistema de plantão, das 11h às 18h. Nesse caso, o eleitor também está dispensado de fazer o agendamento, sendo necessário, porém, conferir a relação das zonas eleitorais que vão atender em tal regime (aqui).

Até o fechamento do Cadastro Nacional de Eleitores, no dia 9 de maio, o eleitor que está com o título cancelado pode regularizar sua situação eleitoral e garantir o direito de votar no pleito de outubro. O prazo também vale para quem precisa tirar a primeira via do documento, transferir o domicílio ou solicitar mudança para uma seção de fácil acesso.


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SEM NECESSIDADE (Mauricio Figueiredo)

ACORDEI CEDO
SEM NECESSIDADE

PASSEI POR CAMINHOS
PERIGOSOS
SEM NECESSIDADE

PEGUEI CHUVA
SEM NECESSIDADE

SUBI ESCADAS
SEM NECESSIDADE

ME ABORRECI
SEM NECESSIDADE

ME SENTI INFELIZ
SEM NECESSIDADE
                            (Mauricio Figueiredo)