Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

sábado, 30 de julho de 2016

Politicamente correto

'Humor e ódio na internet': desembargador afirma que 'politicamente correto' não deve ser questão judiciária

O desembargador André Andrade, da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), afirmou na quinta-feira, dia 28, que a Internet mudou a dinâmica da liberdade de expressão. Na palestra “Humor e ódio na internet”, a última do Ciclo de Debates Direito e Redes Sociais, fruto de parceria entre o TJRJ e o Instituto de Tecnologia & Sociedade Civil, o magistrado disse que o discurso do ódio existia muito antes da Internet, mas com ela tomou grande dimensão e que a criminalização não é o melhor caminho para resolver conflitos de opiniões.
“Não sou adepto de transformarmos o politicamente correto em uma questão judiciária. Não é com ameaça, com amedrontamento ou com proibição que devem ser resolvidas as questões polêmicas causadas pelo humor ou por posições divergentes. Temos que condenar o que é contra as leis, o que dissemina o ódio, o que incita à violência, mas não devemos criminalizar o que é detestável, aquilo que não concordamos”, disse André Andrade.
O magistrado defendeu ainda que existem outras formas de combater o que grupos ou pessoas definem como ofensivo. “A evolução dos tempos criou o politicamente correto. O que é polêmico hoje não era há 30 anos. Existem formas mais inteligentes de combater o que é detestável para alguns. Não assista. Boicote, critique. Mas criminalizar não”, repetiu o desembargador.
“Se não gosta, não consuma”, defendeu o roteirista, ator e humorista Hélio De La Peña em consonância com as palavras do desembargador André Andrade. Para Hélio, há uma desproporcionalidade nas reações ao que as pessoas não gostam. Ele citou como exemplo o massacre aos jornalistas do semanário Charlie Hebdo, da França, no ano passado.
“Todos têm a opção de não consumir determinado tipo de humor. Mas não se pode combater a piada com assassinato, como aconteceu na França. Hoje há uma necessidade de se buscar a unanimidade na sociedade e alguns grupos querem exterminar os que não gostam”, ponderou Hélio de La Peña.
O ator revelou também que tem crescido a prática de humoristas satirizarem determinados grupos em busca de audiência. ”Nas redes sociais, como o Twiter, basta você criticar determinado grupo para ser bombardeado com críticas e julgamentos. Mas para alguns isso é bom porque faz ganhar mais seguidores e eles usam isso como estratégia”. De La Peña afirmou ainda, em tom de piada, que o limite do humor “é o limite do seu orçamento para pagar um advogado”.
E foi sobre se há ou não limites para o humor que a mestre em Direito Civil pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Chiara Tefé, iniciou sua palestra. Segundo ela, por entendimento do Supremo Tribunal Federal o humor goza das mesmas prerrogativas da atividade de imprensa.
“Da mesma forma que o jornalismo, o humor é um direito fundamental de liberdade de pensamento, mas não pode ser abusivo com outros direitos fundamentais previstos na Constituição Federal. Piadas, charges e ‘memes’ da Internet devem ser contextualizados e julgados à luz do caso concreto. E vai depender da valorização que o magistrado dá à liberdade de expressão na hora em que for decidir”, disse Chiara Tefé.
O ciclo de debates “Direito e Redes Sociais” faz parte do programa “Cultura e Cidadania” da Diretoria-Geral de Comunicação e de Difusão do Conhecimento (DGCOM) e teve como um dos seus idealizadores o diretor do Instituto de Tecnologia & Sociedade Rio, Sérgio Branco. Desde o dia 7 de julho, foram três debates que abordaram temas caros à sociedade: “Liberdade de expressão e política nas redes sociais: há limites?” e “Direito ao esquecimento”, além do último sobre “Humor e ódio”. As palestras foram realizadas no Salão Histórico do I Tribunal do Júri no Antigo Palácio da Justiça com o apoio do Museu da Justiça.

Primeira Infância

TJRJ lança Plano de Valorização da Primeira Infância: 'Ato de coragem', afirma presidente

O começo de uma nova vida. De acordo com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, é isso que pode representar o lançamento do Plano de Valorização da Primeira Infância, celebrado na sexta-feira, dia 29. Na solenidade que oficializou o compromisso do Tribunal em abraçar as causas da infância e apoiar ações que proporcionem os direitos básicos a todas, o magistrado declarou a alegria e a satisfação em fazer parte de uma “conspiração do bem”, que dará um futuro melhor e um aconchego às crianças.
“É uma iniciativa que vai tirar as nossas vendas, no sentido de acabar com a invisibilidade das crianças de primeira infância mais necessitadas. Isso não pode, não deve e não tem que continuar. A nossa parte nós vamos fazer”, afirmou o presidente Luiz Fernando, citando ainda que este trabalho do TJRJ é um ato de coragem. “Ninguém trabalha sozinho, temos apoio de outros órgãos públicos. Mas reconhecemos a responsabilidade do Tribunal do Rio em levar isso à frente”, disse.
A coordenadora da Coordenadoria Judiciária de Articulação das Varas da Infância e Juventude e Idoso (Cevij), juíza Raquel Chrispino, comemorou o ineditismo do Plano de Valorização e apresentou os eixos do trabalho, que incluem aprimoramento na coleta de dados para priorização de processos em casos que envolvem adolescentes que são mães, por exemplo. A juíza destacou que o projeto nasceu da percepção de técnicos sobre a necessidade de melhorar a situação de bebês acolhidos em instituições, e apontou a colaboração entre poderes como essencial.
“É um projeto que nos dá condições internamente, no Tribunal, de fazer algo para as crianças da primeira infância. É uma faixa etária que precisa ser olhada com urgência”, explicou a magistrada. Ela também lembrou que o Plano de Valorização da Primeira Infância foi incluído no Plano Estratégico do TJRJ para o biênio 2015/2016, o que permite que as medidas previstas possam ser implementadas já nos próximos meses.
Também participaram da solenidade a psicóloga da Cevij Eliana Olinda, a juíza titular da Vara da Infância e da Juventude da Capital, Vanessa Cavalieri Felix; o juiz Sérgio Luiz Ribeiro de Souza, titular da 4ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Capital, que gravou depoimento em vídeo exibido na cerimônia; o presidente em exercício da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Paulo Mello Feijó; e a coordenadora da Unicef para os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Luciana Phebo, além de outras autoridades.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Novas fábulas infantis - Pobre onça



Conta-se que a onça estava descontente com o trabalho doméstico da pobre da ovelha, que nas histórias sempre acaba pagando o pato. Dava 50 cruzeiros para a compra no mercado e a cada dia a ovelha chegava com menos coisas, alegando que os preços tinham disparado, principalmente, o feijão, ovos e o paio, que a onça gostava tanto de comer na feijoada.
Queixando-se com o macaco, que não põe a mão na cumbuca, e com a cobra, sempre pronta para dar um conselho, esta última recomendou que demitisse a ovelha ou então a colocasse no feijão para não pagar indenização e contratasse sua amiga jiboia que era extremamente eficiente.
A onça ficou entusiasmada quando a cobra frisou que bastaria dar 20 cruzeiros por semana e ainda sobraria dinheiro.
Na primeira semana de contratada, a jiboia apareceu com um carrinho de feira cheião, para a alegria da onça. No segundo dia foram dois carrinhos lotados de mantimentos. No terceiro, nada menos que um caminhão enorme com um montão de coisa dentro.
No quarto dia, a patrulha comandada pelo leão, elefante e jumento carregaram a onça com direito até a tornozeleira no pé.
A jiboia vinha assaltando o mercado, mas só que a onça não sabia... (Mauricio Figueiredo)

A Boa Nova


Lá no fundão da Floresta Amazônica existe uma tribo desconhecida. Ainda não deram nem nome a ela. Observadores dizem que são meio estranhos. Não possuem governantes. Em muitos casos consultam os mais velhos que são tidos como sábios e dizem o que deve ser feito. Não possuem hospitais e nem reivindicam a construção de algum. Estão acostumados com muitas ervas da mata e que curam a maioria das doenças que os acometem. Não possuem escolas. E parece que não reivindicam a construção de alguma. Lá todos são professores e alunos ao mesmo tempo. Uma criança pode ensinar a um mais velho. Eles dançam e não possuem escolas de dança e parece que não reivindicam o surgimento de alguma. Muitos batucam em caixas e parece que todos gostam. As crianças e jovens brincam de subir bem alto nas árvores e mergulharem de cabeça no rio. Apesar do grande perigo os acidentes são raros. Quando ocorre alguma morte. Todos se reúnem e cantam e dançam felizes durante a madrugada inteira. Alguns bebem coisas estranhas e até fumam e ninguém vai preso. E parece que ninguém reivindica a construção de mais cadeia e do efetivo policial que nem existe. Não há nem lei, nem constituição, nem partidos e nem nada.

A lei parece ser o bom senso e a lógica. São extremamente ignorantes. Nada sabem do que acontece no restante do mundo. Que bombas explodem e crianças, jovens e velhos são mortos a cada minuto. Lá ninguém tem nada de excessivamente pessoal, pois parece que tudo é de todos. Não há brigas, apenas lutas como uma forma de brincadeira. Não ha discussões pois não há sobre o que discutir. Não há livros e nem filmes. A internet lá não pega, E parecem que não reivindicam nada disso.


Não conhecem Deus e nunca ouviram falar em Jesus.
Estão na medida para serem evangelizados... (Mauricio Figueiredo)

ARC Idiomas: Inglês para quem não quer morrer na praia

A situação é mais do que comum. O indivíduo frequenta vários anos um curso de Inglês, sente-se mal com o rigor das provas e desestimulado com reprovações e acaba se convencendo que não tem habilidade para o aprendizado de uma língua estrangeira. Com larga experiência na área, inclusive tendo atuado em cursos especializados, ao criar o ARC Idiomas, o professor André Regis Carneiro de Salles pensou justamente neste tipo de aluno que requer um atendimento mais personalizado. "Nada temos contra os cursos especializados e suas turmas. Pelo contrário, são excelentes e forma cada vez mais alunos aptos ao domínio do Inglês. Nosso trabalho, no entanto, é diferenciado e tem em vista um outro tipo de aluno", explica o professor André.
O ARC Idiomas possui trabalhos para grupos específicos como os formados por jornalistas, assessores de imprensa, advogados e com grande sucesso os atletas de futebol, técnicos e outros profissionais do mundo esportivo, que precisam dominar bem o Inglês caso queiram ter um sucesso completo no exterior.



1 - Apesar dos questionamentos, vários eventos são realizados no Brasil atraindo muitos estrangeiros. Isso aumenta o interesse das empresas por profissionais de diversas áreas pelo domínio do Inglês. No caso do seu curso, como as pessoas podem fazer caso possuam apenas um inglês rudimentar? E os que já possuem algum domínio?

Sim, felizmente o Brasil está na rota dos grandes eventos, sejam eles esportivos como Formula 1, Copa do Mundo e agora Olimpiadas, ou mesmo culturais, como Lollapalooza, Tomorrowland e Rock in Rio. E claro, cada vez mais, saber um idioma, sobretudo o Inglês, torna-se uma necessidade tão premente que poderia até ser considerado um pre-requisito, para participar  de tais eventos. No caso da minha escola, que na verdade é uma escola virtual, aos interessados passam por um teste de nivelamento, e dependendo do nível, os materiais são selecionados (livros, exercícios, etc) para atender a necessidade especifica daquele aluno. Há também aquele perfil de aluno que por já ter algum conhecimento, não deseja seguir nenhum livro, objetivando apenas desenvolver a conversação ou mesmo a leitura. Neste caso, a aula é então elaborada para esta finalidade. Também temos condições de atender alunos que estão buscando preparação para uma prova de Cambridge (FCE, CAE, IELTS). Leciono ainda para crianças e adolescentes usando jogos, brincadeiras, musicas, e textos. Enfim, temos condições de atender os mais variados perfis de alunos. Esta diversidade é fruto de minha experiencia de mais de 10 anos no ensino da Língua Inglesa e da minha passagem por cursos de idiomas de primeira linha no Rio de Janeiro como Cultura Inglesa e Red Baloon. Vale acrescentar que sou formado pela UERJ e que possuo os certificados CAE (Inglês Avançado), CPE (Inglês Proficiente) e CELTA (Técnicas de Ensino de Língua Inglesa para Adultos) que me dão bastante segurança e confiança para buscar as melhores soluções para os problemas enfrentados no meu dia-a-dia, referentes ao desenvolvimento linguístico de meus alunos. 

2 - O Arcidiomas é para grupos ou também atua como alunos individualmente?

A ARC Idiomas oferece curso para alunos individuais ou em grupos. Atualmente, tenho um grupo formado no INCA.

3 - Qual o endereço do curso? Como fazer para se entrar em contato?

Como se trata de uma empresa virtual, não fazemos uso de um espaço fisico. Os contatos são feitos por telefone: 99697-7703 ou email: arcidiomas@outlook.com

4 - Vocês possuem um projeto especial para atletas, em especial jogadores de futebol, tendo em vista a ida precoce de muitos para o exterior e a dificuldade que encontram de adaptação nos diversos países. Como funciona esse projeto?

Sim temos um projeto especial  não só para atletas como para outros segmentos específicos, como jornalistas, assessores de imprensa, advogados, médicos. É claro que, muitas vezes, não chegamos a detalhes técnicos de uma determinada profissão, mas sim dar ao profissional condições básicas de se expressar em seu mundo profissional. Nosso público, também,  é formado por pessoas em geral de qualquer área profissional, que desejem viajar para o exterior e sintam necessidade de conhecer a língua de forma prática, para que possam de forma minimamente inteligível interagir em situações simples do cotidiano, como ir ao supermercado, ir ao shopping, ao restaurante, pedir informação, enfim, todas as situações a que uma pessoa está sujeita quando se encontra num país estrangeiro.

5 - Há pessoas que não se adaptam a grandes estruturas de cursos, com rigidez como as de antigas escolas e buscam algo mais informal. O ARC Idiomas possui esse mecanismo ou também é pautado em provas, aprovações, etc, que muitas vezes inibe o aluno em seu aprendizado, gerando até mesmo desmotivação pelas reprovações?

Por sermos uma escola que oferece aulas particulares, não exigimos provas ou testes ou qualquer tipo de avaliação (salvo se solicitado pelo aluno). Nossa satisfação é criar condições e um ambiente em que o aluno possa, ele mesmo, sentir seu progresso gradativo, que vai aumentando sua confiança e, acreditamos, sua vontade de aprender cada vez mais. Já tive que lidar com alunos oriundos de cursos de idiomas, que não se adaptaram à sala de aula e ao clima de pressão por causa das avaliações. Há também o problema do tempo que é dado a cada aluno para que desenvolva sua fala. Numa sala de aula com 10, 12 alunos, este tempo é muito reduzido. Já numa aula particular, o aluno é constantemente estimulado a usar o idioma, e o professor pode fazer um trabalho personalizado, corrigindo problemas e oferecendo soluções que sirvam àquele aluno especificamente. Problemas como dificuldade de entender o inglês nos filmes, músicas, etc. Ou excesso de timidez para falar. Seguramente, todos os problemas que mencionei anteriormente são muito mais fáceis de serem resolvidos numa aula particular do que numa escola de idiomas. Felizmente, tenho uma pequena coleção de casos de sucesso.

O Pato Donald ameaça vencer

TIO SAM - É melhor não duvidar do Pato Donald... Vá lá que ele vença... Dizem que o Tio Patinhas está apoiando forte. (Mauricio Figueiredo)

Arnaquismo

TRABALHADORES SEM PARTIDO - Surge agora a versão de que trabalhadores da Vila Olímpica da Barra descontentes com o atraso em seus pagamentos pelas empreiteiras (sempre elas) saíram tacando cimento nos encanamentos e arrebentando a fiação dos apartamentos dos atletas e furando os encanamentos. Tudo por enquanto está na conta da Central dos Boatos da Rádio Corredor, como se lambança em obras em todo o Brasil precisasse de muitas justificativas. 
Deve ser a turma dos trabalhadores sem partido. Contratar anarquista dá nisso... "Se tem partido sou contra" - "se hay gobierno soy contra" - Mauricio Figueiredo


Arraiá neste sábado

Vara da Infância vai realizar 'Arraiá Olímpico' para crianças de abrigos

Respeito, solidariedade, esperança e coragem. Estes são alguns dos valores olímpicos que serão repassados às crianças de instituições de acolhimento que vão participar de uma Festa Julina com a temática das Olimpíadas, no próximo sábado, dia 30. A atividade será na Vara da Infância, da Juventude e do Idoso (VIJ), na Praça Onze de Junho – 403, no Centro do Rio, das 10h às 12h. O local será decorado com bandeirinhas juninas, simulando a tradicional festa brasileira.

As crianças que estarão na festa terão um gostinho especial ao se aproximarem de um dos símbolos das Olimpíadas. Os mascotes dos Jogos Rio-2016, Tom e Vinícius, nomeados em homenagem aos compositores cariocas Tom Jobim e Vinícius de Moraes, estarão presentes para entreter as crianças e levar um pouco do espírito olímpico para eles.

Cinco adolescentes (uma menina e quatro meninos), escolhidos de quatro centros de acolhimento públicos e um privado, que vão participar do revezamento da tocha olímpica no Rio, também estarão na festa e vão compartilhar com as outras crianças um pouco da experiência. Atrações e brincadeiras como pula-pula, cama elástica e piscina de bolinhas serão elaboradas. Lanches e uma barraquinha de pipoca também serão oferecidos.

O juiz titular da 1ª VIJ da Capital, Pedro Henrique Alves, disse que essa é uma oportunidade de levar dignidade e cidadania para crianças com um passado de violência e exclusão social e familiar. “É muito importante que as crianças se sintam acolhidas, após tanto sofrimento. A festa oferece a elas um pouco de dignidade e inclusão social. Acreditamos que a autoestima das crianças cresça com esta atividade, pois, de alguma forma, elas vão participar de um grande evento, como são as Olimpíadas e vão se sentir queridas”, avaliou o magistrado.



TJ do Rio

Projeto de Valorização da Primeira Infância nesta sexta-feira

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) vai lançar nesta sexta-feira, dia 29, o Projeto de Valorização da Primeira Infância. O objetivo é chamar atenção para os direitos e as necessidades das crianças, principalmente nos primeiros anos de vida, e estimular a criação de políticas públicas voltadas para o tema. A iniciativa será baseada em três eixos: priorização dos processos criminais que tramitam na Vara de Execuções Penais (VEP) e no Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Novo Degase) em relação às mulheres grávidas encarceradas, melhorias nos abrigos que recebem bebês e ações voltadas para a paternidade. O projeto vai integrar o plano estratégico do TJRJ e será incluído nas metas de atuação da administração do Judiciário fluminense, que vai destinar um orçamento fixo à iniciativa, possibilitando o desenvolvimento mais aprofundado de práticas relativas à questão.
O anúncio foi feito na quarta-feira, dia 27, pela juíza Raquel Chrispino, responsável pela Coordenadoria Judiciária de Articulação das Varas da Infância, Juventude e Idoso (CEVIJ) do TJRJ, durante a apresentação do Projeto Semana do Bebê, desenvolvido pela Unicef em todo o país com mulheres encarceradas com filhos na primeira infância, período que vai até os seis anos de vida da criança. “Essa questão da população carcerária é muito especial. Dentro do cárcere estão reunidas as amostras de todas as questões trabalhadas nos Direitos Humanos: racismo, violência, homofobia, criminalidade, miséria, machismo, entre outras. Espero que existam outros tribunais que tratem dessa questão da mesma maneira que o TJ do Rio está fazendo”, avaliou a magistrada.
O Projeto de Valorização da Primeira Infância pretende lançar um olhar mais direcionado e humanizado a pessoas que cometeram crimes ou estejam envolvidas em processos que tenham filhos, inserindo questionamentos pertinentes ao tema, como, por exemplo, quem seria responsável pela criança na ausência da mãe ou do pai. Essas informações seriam incluídas num histórico e ajudariam a embasar a decisão do juiz ao analisar o caso. A iniciativa segue os moldes do Marco Legal da Primeira Infância, sancionado pela Lei Nº13.257, de 8 de março de 2016, que alterou o Código de Processo Penal (CPP) e exigiu que presos sejam questionados sobre paternidade, com o objetivo de garantir o pleno direito das crianças.
A apresentação do Projeto Semana do Bebê foi feito pela pediatra e coordenadora da Unicef, Luciana Phebo, e pela psiquiatra Isabel Abelson. As especialistas explicaram que os primeiros seis anos da criança são fundamentais para o desenvolvimento da cognição e dos marcos psíquicos para o resto da vida, a chamada janela de oportunidades. 
“Valorizar a primeira infância é prioridade para a Unicef. Se você quer apostar no desenvolvimento do país aposte na primeira infância. Realizamos esse trabalho da Semana do Bebê em outubro do ano passado no Presídio Talavera Bruce. Nós constatamos que, das 28 mulheres grávidas, 25 ainda cumpriam prisão provisória. Já das 18 mulheres com filhos já nascidos, 11 ainda estavam nessa situação, sem a sentença definitiva, e viviam com o bebê no presídio. As mulheres presas permanecem com o bebê até o sexto mês de vida, que é o tempo mínimo de aleitamento materno. Depois, são retirados do ambiente carcerário, causando um desligamento e uma ruptura do vínculo com a mãe. Ou seja, se houvesse uma priorização dos processos dessas mães, muitas dessas mulheres poderiam nem estar presas no momento do nascimento de seus bebês”, disse Luciana.
A coordenadora da Unicef ressaltou ainda o sofrimento vivido pelas mães encarceradas. “As mulheres presas são penalizadas três vezes: pelo delito que foi cometido, pela estigmatização da população carcerária, pois a mulher é esquecida por todos e até pela família; e pelo afastamento forçado dos filhos. A prisão da mulher muitas vezes desestrutura toda a família porque elas geralmente são os chefes da casa. Essas crianças que nascem na prisão têm os mesmos direitos que as outras. Não é porque as mulheres estão nessa situação que os direitos das crianças devem ser violados”, destacou a pediatra.
Luciana Phebo também destacou o perfil das mães encarceradas. “São mulheres cada vez mais jovens, grávidas, envolvidas com o tráfico de drogas e preocupadas com o sustento da família e da casa. Esse problema das mães encarceradas tende a aumentar cada vez e temos de pensar alternativas e tratar o assunto com prioridade”, ponderou.
O Projeto Semana do Bebê nasceu da articulação e da mobilização de diversos órgãos públicos em prol do tema, incluindo o TJRJ. Numa abordagem inédita, a Unicef decidiu ouvir os relatos das detentas gestantes e estabeleceu melhorias nos eixos da saúde e da assistência social a essas mulheres. Em setembro, será realizada a primeira Semana do Bebê com adolescentes internados no Degase, em parceria com o TJ. “O desafio no Degase será ainda maior. A questão do afeto constrói ou destrói sujeitos. Um quarto dos adolescentes internos são pais de crianças na primeira infância, e na maioria das vezes essas crianças não tem registro civil de nascimento”, explicou Isabel Abelson.
A juíza Raquel Chrispino comparou o sistema prisional comum ao universo das medidas socioeducativas. “O Degase tem 15 meninas internadas com filhos na primeira infância. Já no sistema penal adulto esse número gira em torno de 20 mulheres já com bebês de colo e cerca de 40 grávidas”, disse. 
A presidente da Comissão da Criança, do Adolescente e do Idoso da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputada estadual Tia Ju, também esteve presente ao debate. “Eu acho muito importante ouvir a realidade dos fatos diretamente de quem conviveu com as crianças e suas mães encarceradas. Essa questão de restringir para seis meses a idade que a criança pode ficar no presídio junto da mãe foi um avanço porque antes víamos crianças de até sete anos convivendo nesse ambiente hostil e sendo tratadas como presas, mas precisamos ficar atentos. Nós, legisladores, temos que ter cuidado com o que nós criamos, para não estimular atrocidades e retrocessos. Quero um projeto que, de fato, atenda às necessidades da população. Fico feliz de ver que o Tribunal do Rio está promovendo esse debate”, comemorou a parlamentar.

Santo do Dia - 29 de julho

SANTO DO DIA
Sexta-feira, dia 29 de Julho de 2016
S. Marta – Memória Obrigatória
Santo do dia : Santa Marta, amiga de Jesus, Santos Maria e Lázaro, hospedeiros do Senhor 
_____________________________________
Santa Marta
Marta, personagem bíblica do Novo Testamento, residia em Betânia (nas proximidades de Jerusalém) e era irmã de Maria e de Lázaro (Jo 11-12; Lc 10,38-42). Jesus era seu amigo e de seus irmãos e frequentava a sua casa (Jo 11,3; 12,3). Primogénita e dona de casa, Marta representa a vida activa, ao passo que a irmã Maria simboliza a contemplativa. Em várias lendas cristãs, Marta, juntamente com Maria e Lázaro, aparecem como missionários no sul da França.
Ilustração: VERMEER JOHANNES / Christ In The House Of Mary And Martha
_________________________________________
Lázaro de Betânia e suas irmãs
Contam os Evangelhos que Jesus era amigo de Lázaro e de suas irmãs Marta e Maria. Os três viviam em Betânia, cidade próxima a Jerusalém e era costume receber o Mestre em sua casa. Talvez o episódio mais marcante dessa amizade seja a ressurreição de Lázaro, de onde se extrai um dos momentos mais contundentes da vida de Jesus de Nazaré: sabedor da morte do amigo, Jesus se comove e chora, demonstrando a afeição e a dor que sentia. Inteiramente homem, sofre pela perda; inteiramente Deus, ressuscita o amigo para manifestar, assim, a glória do Pai (João 11, 1-45).
Ilustração: PIOMBO SEBASTIANO DEL / The Raising Of Lazarus

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Demissões nos meios de Comunicação

Com cerca de 11 milhões de desempregados no país, é natural que também os meios de comunicação acabem sendo afetado pela chamada crise. Aliado a isso há também a explosão da internet que abalou sensivelmente a área do impresso, esvaziando o mundo dos jornais e revistas.

Mesmo o audiovisual sofre com a crise e impacto da internet. A multiplicação de número de canais de televisão, diluindo com isso a publicidade, e, também o espaço ocupado por televisões e rádios ocupando o espaço virtual ocasiona um tumulto na área das empresas de comunicação.
O rádio não está livre dessa transformação. Muitas demissões ocorrem de maneira acentuada e também atingindo consagrados nomes, inclusive em termos de audiência. Nas transmissões esportivas a ida aos estádios, sobretudo em outros estados ou cidades fora do âmbito das rádios acaba ocorrendo em estúdios com um reduzido número de participantes. Os custos são cortados à medida em que a publicidade também cai.
Como sempre ocorre, a folha salarial da empresa é uma das mais afetadas pelos cortes. Com a saída de um veterano, o espaço é ocupado por um outro duplicando a carga horária ou funções - uma espécie de motorista de ônibus que também atua como cobrador. A utilização de estagiários e novos profissionais com salários infinitamente mais baixos que os profissionais antigos passa a ser a norma. Outros profissionais trocam de empresas, recebendo também salários menores que os antigos.
É difícil em um clima tenso como o atual pedir paciência aos que da noite para o dia encontram-se desempregados. Mas, recobrar o crescimento econômico e abrir novos caminhos de comunicação pela internet parecem caminhos a ser seguido. (Mauricio Figueiredo)

E você, vai votar em quem? *Carlos Ney


O Deoclécio é homem de convicções profundas, segundo ele mesmo afirma. Nem bem o sol despontou e ele, com o título de eleitor na mão, foi exercer o "direito obrigatório" do cidadão. E não era o único, constatou alegremente. Não tardou muito para que fosse abordado. A mulher, com flamejantes cabelos vermelhos, parecendo não levar em conta o fato de que era uma total desconhecida, foi logo perguntando: - E aí, fofo, vai votar no nosso candidato, não vai? Vermelho como um tomate de propaganda do Green Fruit, o Déo (como era tratado pela turma do carteado), gaguejou um "nosso, qual nosso?". - O Juarez da Fisioterapia! - Ah...! A mulher parecia conhecer a vida do (segundo ela) futuro prefeito da cidade. - Ele construiu com as próprias mãos uma policlínica que deveria ser modelo para a nossa Saúde Pública. Preciso dizer mais alguma coisa, fofo? E deixou o Fofo, digo, o Deoclécio, com a certeza de que o Juarez era a escolha adequada. Sua certeza durou até que o Juscelino, seu barbeiro, lhe puxasse para um abraço. - Déo, o nosso candidato precisa do seu voto! O consumismo é o filho bastardo do capitalismo. Compramos o que não precisamos; e o resultado está aí. Deoclécio, olhando para um lado e para o outro, procurou o tal resultado. Sua cara de dúvida falou por ele. Juscelino, um ativista em favor das causas sociais, explicou: - O lixo, homem! Vote pela vida! Vote Verde! Vote no Norberto Araruama! Pombas, o Deoclécio, que detestava sujeira e só comprava o essencial (aquilo que cabia no seu modesto orçamento de aposentado), decidiu que o Norberto, Engenheiro e ex-vereador, receberia o seu voto. E não se falava mais... -Tio, o senhor já tem candidato? A garota não deveria ter mais do que o quê: 15 anos? Estava com a sua turma. Outras cinco, variando a mesma idade. Como colocar um traço de tristeza nesses rostos jovens? Não! Deoclécio jamais faria isso. Suavizando a voz, perguntou para quem elas estavam pedindo voto. - Para o André Mônica - gritaram com entusiasmo. E percebendo certa dúvida nos olhos do "tio", explicaram: - O André é o cara mais legal dentre os políticos. Foi vereador, acho que quatro vezes. Como prefeito, fez obras em todos os bairros. É advogado e produtor rural. E juntas, numa só voz, gritaram: - André é o cara! Com os ouvidos abalados pelo grito juvenil, Déo não teve o menor constrangimento em mudar sua escolha. E além de tudo, André é tricolor, como ele. Nem percebeu que havia sido envolvido por um grupo de evangélicos (as roupas de missa, digo, de culto, falavam isso). - Irmão, você conhece o jovem político, Anderson Moura? O único a ser vice-prefeito, por duas vezes? Homem de Deus. Cristão convicto e praticante. Não deixe que o "inimigo" sussurre em seus ouvidos para que vote em outro. Fique com Jesus! Deoclécio, apesar de uma ou outra escorregada, era religioso. Ecumênico em suas crenças, já que assistiu algumas vezes a Missa do Galo, acompanhado sua saudosa mãezinha - que Deus a tenha. O que não impedia de jogar flores ao mar, na virada do ano e acender raros incensos ao lado da miniatura de um Buda chinês. Alguém com forte sentimento de fé seria, com certeza, a melhor opção. O seu nome gritado em plena rua, algo jamais ouvido por ele, fez com que se encolhesse. - Ô, meu rei. Como está você? Era Chiquinho do Atacadão, que depois tornou-se da Educação. É claro que Deoclécio o conhecia. O espanto era saber como Chiquinho adivinhou seu nome, já que, por toda a sua existência de quase-araruamense, o ex-prefeito (por duas vezes eleito) jamais havia chegado tão próximo a ele. Beijando respeitosamente a mão da esposa, Livia de Chiquinho, soube, que ela seria a primeira mulher a exercer a prefeitura. Chiquinho garantiu isso. Como não ser convencido por tamanha certeza. Pouco antes de chegar ao local onde votaria, Deoclécio foi abduzido por um buraco e teve que ser conduzido, pelo carro de resgate do Corpo de Bombeiros, até a UPA. Ele só não entendia por que o buraco estava ali. A imprensa local havia estampado fotos daquela obra recente. Deoclécio, homem de fortes convicções, poderia até estar em dúvida quanto ao candidato em quem votaria. Mas, com certeza, se dependesse dele, o prefeito e o buraco dele seriam varridos do mapa.

Nota - A ideia é compor, com esta crônica, um mosaico bem humorado com os nomes mais prováveis para a sucessão em Araruama. Aos que citei pelo nome, todos merecedores do meu carinho e respeito, o meu abraço.

*Carlos Ney é jornalista e escritor

Vida contra a morte


Então. Queremos que tudo corra bem. Que haja paz e harmonia. Mas, às vezes somos atraídos pelas coisas ruins. É preciso não nos contaminarmos. Não se trata de alienação diante das coisas do mundo, mas a de procurar em nosso dia a dia a busca de equilíbrio, quer seja ouvindo música, lendo um livro, vendo um filme, reunindo com os amigos, indo à igreja ou ao futebol, ao restaurante ou qualquer coisa que nos afaste da dor e da violência. Isso é a busca do reino de Deus. Ter fé nas coisas boas, colocando a vida contra a morte.

Lei Maria da Penha

Fórum de Violência Doméstica vai debater os 10 anos da Lei 

A 44ª Reunião do Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj) vai analisar e avaliar os 10 anos da Lei Maria da Penha com o debate ‘Lei Maria da Penha: Avanços e Retrocessos’. Participam do debate a juíza do Tribunal de Justiça do Rio, Andreá Pachá e a ex-ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e professora aposentada da Uerj, Nilcéa Freire.
A mediação será feita por Leila Linhares, integrante do Fórum Permanente. A abertura das atividades será feita pelo diretor-geral da Emerj, desembargador Caetano Ernesto da Fonseca Costa e pela presidente do Fórum, a juíza Adriana Ramos de Mello.
A reunião será das 9h30 ao meio-dia, no auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura - Rua Dom Manuel, 25, 1º andar, no Centro do Rio.
Serão concedidas horas de estágio pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para estudantes de Direito e de atividade de capacitação pela Escola de Administração Judiciária (Esaj) aos servidores que participarem.
As inscrições são feitas pelo site: www.emerj.tjrj.jus.br . Mais informações pelo telefone 3133-3369.

Seleção Brasileira de Handebol

Atleta olímpico do handebol visita Colégio Estadual Antônio da Silva
Fluminense, de Nova Iguaçu, João Pedro começou a praticar o esporte na unidade escolar

Na terça-feira (26/07), o atleta João Pedro da Silva voltou às origens ao pisar no Colégio Estadual Antônio da Silva, em Nova Iguaçu. Às vésperas de se juntar à Seleção Brasileira de Handebol, na Vila Olímpica, o jogador, de 22 anos, fez questão de visitar a escola, onde estudou do 6º ano do Ensino Fundamental à 1ª série do Ensino Médio e foi revelado, para matar a saudade dos docentes e bater um papo com os alunos.

Na ocasião, o central, que estava acompanhado do pai e da noiva, recebeu várias homenagens dos ex-professores Joel Dutra, um dos incentivadores para que ele seguisse a carreira no esporte, e Alexandre Almeida, além de pedidos de "selfies" e autógrafos dos estudantes.

"A maior lembrança que tenho daqui é que tudo começou como diversão. Depois, sim, passei a levar a sério o handebol. Cada parede desta quadra me traz uma recordação. Lembro muito também do dia que estava sentado no pátio e o diretor me disse que um dirigente do 'Esporte Clube Pinheiros', de São Paulo, estava interessado em me contratar. Nessa época, nem passava pela minha cabeça sair do Rio", recordou o atleta, que começou a carreira no 'Nova Iguaçu Handebol Clube'.

Da Baixada Fluminense, o esportista teve passagem pelo 'Esporte Clube Pinheiros', em São Paulo, antes de se transferir para a Europa. Atualmente, o jogador defende o 'Chambéry Savoie', na França. Ele atuou, ainda, no “Barcelona B” e “Ademar de León”, na Espanha.

Para o secretário de Estado de Educação, Wagner Victer, é uma honra ter ex-alunos da Seeduc, como a atleta João Pedro da Silva, convocados para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

"Ele é um exemplo para os nossos estudantes. Começou a jogar na escola pública e, hoje, disputa a maior liga de handebol do mundo, na Europa, além de ter conquistado a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, em Toronto, em 2015", ressaltou Victer.

O professor de Educação Física do colégio, Joel Dutra, comentou que teve certeza de que o ex-aluno teria condições de chegar à seleção, assim que ele começou a jogar na escola.

"Ele se destacava entre os outros meninos da equipe. Assim que eu percebi o potencial do João, avisei aos pais dele que valeria a pena investir na careira do garoto", afirmou Joel.

Joice Mel, aluna do 9° ano do Ensino Fundamental da unidade escolar e jogadora de handebol do 'Nova Iguaçu Handebol Clube',disse que a experiência de encontrar o ídolo foi emocionante.


"É um orgulho recebê-lo aqui na nossa escola. Meu sonho é ser uma atleta de seleção e quem sabe chegar um dia a disputar uma Olimpíada, como ele", finalizou a estudante.

28 de julho - Santo do Dia

 S. Vítor I, papa, +199Beata Maria Teresa Kowalska, virgem e mártir, +1941 

Livro de Salmos 146(145),2abc.2d-4.5-6.
Louva, minha alma, o Senhor.
Louvarei o Senhor toda a minha vida,
cantarei hinos ao meu Deus,
enquanto viver.
Não ponhais a confiança nos poderosos,
no homem que nem a si se pode salvar.
Vai-se-lhe o espírito e volta ao pó da terra
e assim ficam desfeitos os seus planos.
Feliz o que tem por auxílio o Deus de Jacob,
o que põe a sua confiança no Senhor, seu Deus,
que fez o céu e a terra,
o mar e quanto neles existe.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Grupo do Mengão



FRATERNIDADE RUBRO-NEGRA
Um espaço reservado aos apaixonados pelo Flamengo que saibam tocar a bola com classe, sem dar botinadas e sem acertar o tornozelo do adversário e principalmente da própria equipe...
Inscreva-se no grupo do Facebook e venha torcer com classe.




Pra não dizer que não falei do Flores - *Carlos Ney


O Flores é um cara assim meio que puxado pro comum. Como aquele nosso vizinho da casa ao lado. Velhote, com a careca lustrosa escondida por longos, embora ralos, fios de um branco amarelado, ele tem a fisionomia fechada dos descontentes. Flores tem ódio das motos de gás, que passam gritando o seu produto. Vocifera contra o fedor do caminhão do lixo, e só falta bater nas moças que descartam em seu portão os encartes dos supermercados. As crentes que não o conhecem, e só por isso o abordam, querendo dividir com ele alguma passagem do Livro Sagrado, ele trata como bruxas. Flores também detesta crianças e suas pipas inconvenientes; além dos gatos que enchem de bosta o seu jardim.
E essa seria a história, num preto e branco desinteressante, do viúvo Flores, se a caminhonete, com toda uma casa desmontada em sua carroceria, não despejasse na sua rua uma nova flor: Petúnia.
Aqueles que comentam o fato, acrescentando-lhe cores mais vivas, começam por ressaltar o fato de que aquele dia, o primeiro sábado da primavera, já nascera diferente. O sol, depois de longas semanas de muito frio e chuvas, mostrava em sua cara redonda um sorriso caloroso. As crianças ganharam as ruas, acrescentando sons que estavam escondidos.
Na verdade, ninguém sabe como a coisa começou. Petúnia, uma flor de pessoa, levava e trazia consigo um sorriso mágico, nas idas e vindas que fazia. Nem bem chegara e já era parte daquele todo. Trecho pequeno, separando duas esquinas importantes. Mas, para os que ali residiam, era o centro do mundo.
Como milagres acontecem, o novo casal começou a ser visto cada vez com mais frequência. Iam juntos à feira e não faltavam às missas de domingo. Adivinhem quem plantou, com mãos amorosas, o novo jardim de Petúnia? Mas não apenas isso. Com mangas arregaçadas e pose de engenheiro- chefe, Flores chefiou a pequena turma de operários que transformou aquele casebre acanhado, num castelinho encantado das histórias de faz-de-conta. Afinal, conforme dizia para quem quisesse ouvir, ali morava uma princesa.
Flores, que agora é o personagem mais popular da rua, está sempre ajudando um e outro. As crianças o cercam, por conta das balas que sempre traz nos bolsos. Conversa com vizinhos e com o rapaz da moto de gás. Pega, com um sorriso, os encartes de supermercados, e tem uma piada para dizer ao pessoal do lixo. Aos domingos, depois da missa, a pequena família mantém o costume de passear na praça da igreja matriz. O lugar onde se conheceram. O sorridente Flores, de mãos dadas com a doce Petúnia, carregando, com orgulho de pai, a manhosa Greta; a gata cor de cenoura que algum anjo bondoso deixou em sua porta.

*Carlos Ney é jornalista e escritor

Sala Leila Diniz - Niterói

Maratona de Thiago Brito e Isabella Raposo no
 CurtaSexta
Na ocasião, serão exibidos três curtas-metragens da 
dupla de diretores
 
    Para fechar o mês de julho, a Sala de Cultura Leila Diniz 
apresenta, no dia 29, a partir das 18h30, mais uma 
edição do “CurtaSexta”. Na ocasião, três curtas-metragens 
serão exibidos por seus diretores: Thiago Brito e Isabella 
Raposo. A classificação é livre.
    Abrindo a noite, o primeiro curta-metragem será ”Loïe 
e Lucy”, com atuação de Luiz Alfredo Montenegro e 
Jandson Lopes. O enredo conta a história de Loïe 
Montenegro, que após passar um tempo no exterior, 
volta ao Brasil com a ideia de fazer um filme sobre 
sua própria vida, perdas e amores. Em seguida, 
os espectadores poderão conferir “US”, 
uma homenagem experimental aos filmes de Fred 
Astaire, gravada no Cine Centímetro, em 
Conservatória (RJ). Neste, a dupla de diretores 
ganha mais dois aliados: Marcela Mara e Zozio. 
O curta-metragem “Elas vivem” encerra a noite com 
a representação de um duelo vivido por uma 
menina versus John Wayne. A atuação é de 
Carolina Lavigne. 
    O evento “CurtaSexta” é uma parceria entre 
a Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro 
e a Cinemateca do MAM e acontece toda última 
sexta-feira do mês, com entrada franca.

Serviço:
CurtaSexta – Exibição de curtas-metragens
Endereço: Rua Prof. Heitor Carrilho, 81 – Centro
– Niterói/RJ
Data: 29/07/16 (sexta-feira)
Horário: 18h30
ENTRADA FRANCA

Quarta - Lágrima

Esta lágrima
que começa em dor
logo se transforma
e refrigera minha alma,
pois é como um rio
que corre em mim
e jorra como uma
cachoeira e aos poucos
me acalma.
E este tímido sorriso
que me vem aos lábios
tem um gosto doce
como a própria vida
(Mauricio Figueiredo)

Seleção Brasileira



CAPITÃO NEYMAR: UMA FURADA
Tite torceu o nariz com as declarações de Rogério Micale, técnico da seleção olímpica, em colocar Neymar como estrela máxima da companhia e ponto central das ações do time. O substituto de Dunga sabe que, nem mesmo com Pelé e Garrincha, o Brasil abandonou seu estilo coletivo chamando todos os jogados à responsabilidade. Agora Micale está prestes a cometer um novo erro entregando a Neymar a faixa de capitão da seleção. É um posto, nem sempre simbólico como pensam muitos, para o qual o craque do Barcelona já mostrou não possuir perfil. O capitão é o intermediário da equipe com o juiz e precisa saber o limite de uma possível abordagem. Neymar mesmo com a amarelinha já acumula cartões amarelos e até mesmo vermelho. Seu futebol é importante, mas longe de passar uma imagem coletiva. O capitão da seleção nem sempre é o principal craque: Pelé, Garrincha, Romário, Sócrates, Zico, Falcão entre outros nunca foram os capitães. Pelo contrário, ergueram o caneco Bellini, Mauro, Carlos Alberto Torres, Dunga e Cafu que não eram os donos do time, mas possuíam verdadeira postura de capitães, algo ainda muito longe de Neymar vir a ser. (Mauricio Figueiredo)

Olimpíadas do Rio

MÁ IMPRESSÃO - Se a primeira impressão é que fica, tirando-se fatos isolados de um assalto aqui outro lá individuais, as péssimas instalações reservadas para várias delegações de atletas dos países que participarão das Olimpíadas é uma marca muito ruim para a imagem da cidade e do país, em que pese as tentativas grotescas de fazer graça com o problema do atual alcaide.
Realocar as delegações em hotéis decentes seria o mínimo a se esperar por parte dos organizadores do evento.
Aliás como fizeram com parte da população em alguns hospitais, colocassem os atuais hóspedes para correr, dando lugar aos ilustres visitantes.

SUÍÇO FEDERER CAI
FORA DA OLIMPÍADA
Em recuperação de uma contusão (cirurgia no joelho), o tenista suíço Roger Federer informou que não participara das Olimpíadas do Rio de Janeiro. www.ardbola.blogspot.com.br