Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Eleição de Trump

9 de novembro - Dia do Hoteleiro (e o maior deles virou presidente)
DONALD: A VITÓRIA DO TRADICIONALISMO
Donald Trump ainda jovem pegou a empresa de construção do pai que não ia bem das pernas e teve visão de recuperar áreas degradadas em várias cidades norte-americanas, construindo no local as suas imensas torres (hotéis de luxo) e fazendo gerar no entorno outras construções modernas e luxuosas. Correu o boato antes de se tornar o presidente eleito dos Estados Unidos que iria fazer isso na área da Leopoldina, no Rio, aproveitando a maré da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos.
Esse outsiders que surpreendeu o mundo, derrotando a candidata do partido Democrata, Hilarry Clinton, pelo partido Republicano, ao contrário de muitas análises precipitadas que surgem soube explorar bem na campanha o chamado “sonho americano”, no qual não cabem os chamados cidadãos de “segunda categoria”, como historicamente os norte-americanos olham o resto do mundo.
A América, como se intitulam, ignorando os países em redor e a própria América do Sul, sempre adorou pessoas do perfil de Trump, acreditando ser lá a pátria da oportunidade, na qual a pessoa se faz por ela própria, desde que queira encarar todo tipo de trabalho que estiver disponível. Não é um país voltado para a caridade tão comum entre os latinos, por exemplo.
Os Estados Unidos, do qual Trump é queiram ou não um símbolo, foi o país no qual o Capitalismo foi levado à sua medida maior. A eleição de Barack Osama representou apenas um corte no chamado tradicionalismo, embora nada haja de revolucionário no presidente negro que aparentemente encantou o mundo. De verdade, classificar o partido Democrata como uma espécie de esquerda ou coisa parecida, dando a ele uma visão progressista, é chover no molhado. Os dois grandes partidos não passam da face da mesma moeda.
Aquela mesma moeda que um tal de Tio Patinhas um dia se curvou na rua para apanhar e desde ali fez do dinheiro a sua obsessão.
Não é à toa que o norte-americano diz que “time is money” e em sua moeda, o dólar, concilia o capitalismo com o próprio Deus.
“Deus salve a América”, cantam os americanos. Agora é hora e vez da Família Trump. Quem não for do clã que se cuide…
MAURICIO FIGUEIREDO

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