Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Manacapuru e a arte da Ciranda - *Carlos Ney

Manacapuru, distante oitenta e cinco quilômetros da capital, Manaus, orgulha-se de promover a segunda maior festa folclórica do Amazonas. Anualmente, no mês de agosto, é realizado o encontro das cirandas. Hoje, disputam o campeonato as agremiações, Guerreiros Mura, Tradicional e Flor Matizada, atraindo para a cidade um público (com dados do ano passado) de aproximadamente oitenta mil pessoas. Por depender exclusivamente do aporte financeiro dos governos municipal e estadual para sua realização, a festa correu o risco de não realizar-se esse ano. Porém, as cirandas ousaram e entraram na arena com a pura vontade de promover a arte através dos próprios cirandeiros. As cirandas contam uma história embalada pelo cavaquinho que rege as cantigas e o bailado característico dessa terra. Elas têm personagens típicos que são os mesmos em cada uma delas, mudando apenas as temáticas. Seu Manelinho é o pescador cujas aventuras são desenvolvidas pelo enredo. As temáticas são de livre escolha das agremiações e versam sobre assuntos globais ou regionais. É muito importante que os governos olhem com atenção para as atividades culturais que são as identidades de cada região. Divulgar os eventos e facilitar os acessos são algumas das responsabilidades que não podem ser ignorados. Junior Maciel, 18 anos, é estudante do terceiro ano do ensino médio do município de Manacapuru e pretende ser jornalista
Mauricio, meu amigo, mandei este texto, falando sobre as cirandas (festa tradicional da cidade onde estou, cujo nome, MANACAPURU, em tupi-guarani, é flor matizada, o Manacá). O Junior vai anexar uma foto da festa (q é muito parecida com o Boi-Bumbá de Parintins).

*Carlos Ney é escritor e jornalista
Fim da co

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