Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

O DIA D DA DILMA -*Carlos Ney

Hoje, para compensar o gol que nós desaprendemos a fazer, a Dona Encrenca vai sair pela porta dos fundos. E, tenho certeza, o fato não mudará em nada o cenário político ou econômico, já que, assim como é sina do peru, ela morreu de véspera. Chorando de alegria pela partida, o Brasil estará unido. 90% dos não petistas, por acharem que ela prejudicava o país.e 10% dos fanáticos de carteirinha, por acreditarem que ela prejudicava o partido. Claro que o sepultamento ainda demandará rituais. O Supremo presidirá a cerimônia fúnebre. Ainda teremos que ouvir as ladainhas choraminguentas das senadoras carpideiras, mas, não há mal que perdure por toda a eternidade. E isso serve para a interinidade do Temer. No discurso mais rápido que já fez, o vice que virou presidente viu que o povo não esquece fácil. Sabe de onde ele veio. Para "sentar na janela", aspirar a presidência pelo voto direto, precisará reescrever sua própria história. E torcer para que a Odebrecht (o banco da propina que transformou um iletrado em palestrante internacional e um partido em governo), não lembre de falar o nome dele. Depois de maravilhar o mundo - e nós muito mais - com uma abertura apoteótica, nesses tempos de jogos olímpicos, precisamos fechar esse caixão. Que as trevas da obscuridade, de onde ela jamais deveria ter saído, recebam essa mulher de tão "ilibada conduta". *Carlos Ney é jornalista e escritor


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