Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

quarta-feira, 10 de abril de 2013

10 de abril

AGRADECIMENTO

OBRIGADO A DEUS QUE CRIOU O MEU MUNDO
OBRIGADO A DICELLES E LOURIVAL QUE ME COLOCARAM NO MUNDO

OBRIGADO A GRAÇA, JULIA, CECILIA, SOFIA E CLARA
QUE FAZEM O MEU MUNDO!

OBRIGADO AOS AMIGOS QUE SÃO OS MEUS PRESENTES NO MUNDO

domingo, 7 de abril de 2013

Coreia do Norte: o rato que ruge


Dilma entre a cruz e a espada

De acordo com as pesquisas de opinião a presidente Dilma Rousseff está hoje em condições excepcionais de popularidade junto à opinião pública. Seu desempenho suplanta ao de Fernando Henrique e Luis Inácio Lula da Silva. Contudo, como ocorre com o futebol __ paixão nacional __ a vida muda de minuto a minuto. Ela tem como grande adversário a ameaça da volta da escalada inflacionária, na qual o tomate figura como símbolo ameaçador, junto com outros pepinos e abacaxis.

Mas a presidente Dilma pode ter em seus aliados do Partido dos Trabalhadores também empecilho para seu projeto de reeleição, aparentemente fácil. A candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pode, correndo por fora ganhar fôlego. Mas é no impasse que começa a aparecer no Estado do Rio, grande colégio eleitoral, e, em termos nacionais com o mundo evangélico, que a presidente poderá encontrar barreiras difíceis a sua candidatura.

O PMDB do governador do Rio, Sérgio Cabral, junto com seu fiel escudeiro do Rio, Eduardo Paes, teve um papel de grande importância na eleição da presidente Dilma, derrotada em São Paulo e em Minas, estados que hoje são governados pela oposição. A fidelidade de Cabral está ligada ao PT aderir a candidatura de seu vice, Pezão. Só que o partido fluminense colocou na mesa o nome do senador e ex-prefeito de Nova Iguaçu Lindenberg, o ex-líder dos carapálidas que seguindo a máxima bíblica soube conviver pacificamente na Casa com o ex-presidente Collor. O PMDB também se valendo de valores religiosos considera a atitude do PT fluminense uma verdadeira traição a presidente Dilma e se a candidatura Lindenberg for levada adiante, o partido do governador Cabral poderá em 2014 tomar outro rumo. Sem a força politica de São Paulo e Minas Gerais e ainda com a candidatura forte do governador de Pernambuco, a reeleição de Dilma poderá se tornar mais difícil, sobretudo se o quadro econômico não melhorar como se espera.

Também o racha com os evangélicos poderá ser prejudicial à candidatura Dilma. Em entrevista a Veja, o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara, Marco Feliciano, disse com todas as letras que na hora do perigo, o PT recorreu aos evangélicos para tornar viável a eleição da escolhida por Lula, até então, ilustre desconhecida para a maioria do eleitorado. E ele disse que em 2014 poderá ter volta ao que considera traição da esquerda petista, com o seu "linchamento" público.

Mostrando a união do mundo evangélico, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, a denominação brasileira com maior número de fiéis, em artigo para a Folha de São Paulo (5 de abril) afirma que toda essa mobilização contra o pastor Feliciano (Marco Feliciano é a bola da vez - é o título do artigo) "tinha um motivo maior: desviar os holofotes do PT. Afinal, enquanto se discutia a posse de Feliciano na CDHM, dois deputados condenados pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão, João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoíno (PT-SP), tornaram-se membros da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, a mais importante comissão da Câmara".

O ex-presidente Fernando Henrique, por sua vez, sente que o clima político que coloca a presidente Dilma entre a cruz do movimento evangélico e a espada do PMDB do governador Cabral é adequado a decolagem da candidatura do ex-governador de Minas Aécio Neves e de forma contundente pede a união dos correligionários de seu partido PSDB e joga a farpa no ar: "Nosso governo começou com estabilização e continuou com políticas sociais. O período em que o Brasil cresceu mais socialmente foi no meu governo (...) O povo me elegeu duas vezes no primeiro turno e ninguém conseguiu isso. Eu não roubei, e isso é muito importante".

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O rato que ruge

A nova guerra da Coreia (Norte) faz lembrar o filme cômico "O rato que ruge", no qual um paiseco sem importância no cenário internacional acaba declarando guerra aos Estados Unidos, que nem se dá ao trabalho de responder, desconhecendo solenemente o fato. O filme é de 1959 e nele um pequeno país em grave crise financeira declara guerra aos Estados Unidos. A tese do mandatário, vivido pelo impagável Petter Sellers (A Pantera Cor de Rosa, entre outros), é de como perderão a guerra, o país depois será beneficiado com ajuda para se reerguer. O problema é que desembarcam em um velho navio em Nova York e são surpreendidos com a notícias de que possuem "a bomba das bombas", fazendo o poderoso inimigo se render.

No Brasil tem gente e partidos políticos torcendo pelo rato que ruge...

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Eduardo Campos na PUC-Rio

Em sua estratégia política de fixar seu nome em todo país, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, esteve presente na Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) entoando o discurso da necessidade de elaboração de um projeto para o país e não de perpetuação no poder. O candidato do PSB à Presidência da República, em discurso na oficina "Diálogos  do Desenvolvimento Brasileiro" disse que "ao PSB não encanta um projeto de poder, mas de nação. Enquanto muitos podem pesar só em eleição, vamos pensar só em eleição, vamos pensar no Brasil".

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Transportes públicos no Rio

Durante a semana o transporte público no Rio de Janeiro é o inferno de sempre. Metrô superlotado, bem como trens que às vezes saem dos trilhos e ônibus que caem de viadutos e trafegam em velocidades incompatíveis com qualquer norma de segurança. Já no fim de semana, o quadro muda. O número de ônibus em circulação é extremamente reduzido. Isso é vísivel a qualquer observador atento que se coloca em algum ponto da Avenida Presidente Vargas ou Rio Branco. Os ônibus simplesmente somem mesmo em plenta tarde.

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Flamengo sem o primo do Messi

Na volta da Fonte Nova, no domingo, 7 de abril, o argentino Mancuso, que foi dispensado pelo Flamengo, fez um golaço no clássico Bahia e Vitória. Um gol que seu primo Messi assinaria.

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Reforçando o inimigo

Por falar em Flamengo, a equipe da Gávea bobeou e acabou reforçando o adversário Botafogo com vários de seus ex-jogadores. Andrezinho, Felipe Gabriel e André Bahia. Sem falar no holandês Seedorf que cairia como uma luva na Gávea. O Mengo perdeu Ronaldinho Gaúcho e Vagner Love e preferiu apostar no "bom, bonito e barato". Agora os torcedores verão as finais do estadual de olho na telinha da TV.

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Creche nos estádios

O governo quer colocar na escola, obrigatoriamente, todas as crianças a partir dos 4 anos. A tarefa é fácil: basta aproveitar os "elefantes brancos" que se transformarão os diversos estádios de futebol que estão sendo construídos em todo o país para a Copa de 2014. Já assegurar a qualidade do ensino em todos os níveis é tarefa mais difícil. Exige investimentos e valorização dos professores.

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Belmira Brondani

Estive com a amiga e jornalista Belmira Brondani que vem realizando um verdadeiro período sabático, com muitos estudos e cursos, especialmente os ligados à mídia digital, incluindo viagens ao exterior, onde foi ver a Itália __ origem de sua família gaúcha de Santa Maria (RS) __ e de quebra curtindo um pouco de Paris.

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Marcelo Motta

Aprovação Automática para o parceiro Marcelo Motta que aniversariou dia 6 de abril. Jornalista da UPPE-Sindicato, ele representa a presidente da entidade na Comissão de Educação da Alerj.

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