Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

domingo, 30 de janeiro de 2011

Os meus amigos banqueiros

                                 Sei que eles possuem muito dinheiro. Mas é inegável que são rápidos no gatilho. Entro na agência do meu bairro. Tiro uma ficha de idoso e já faço isso há muitos anos, mesmo antes de ter completado a idade oficial (diante de tantos crimes, confesso esse pequeno delito), e, sento-me confortavelmente em uma cômoda cadeira e curto o ar condicionado (não é nenhuma geladeira), um verdadeiro paraíso, em relação aos 40 graus do mundo externo.
                               O banco tem um amplo banheiro, no melhor estilo shopping - sempre limpo e bem equipado. Tão diferente de muitos restaurantes de nossa cidade que cobra o olho da cara por um almoço ou jantar suspeito. E no marketing, para o qual estão sempre atento, possuem mobiliário exclusivo para os cadeirantes e demais deficientes. A única falha é, em relação ao banheiro feminino, pois a fila de cadeiras, certamente, impedirá a passagem de uma cadeirante, exigindo toda uma complexa operação. Mas, são falhas que podem ser corrigidas.
                               É um banco ideal para os "vagabundos" tão decantado em prosa e verso por um antigo presidente. Só existe um ou dois caixas para o atendimento de meia dúzia de desocupados como eu. Certamente, a agência faz parte do movimento Slow. Ou seja, devagar e sempre. Não há velocidade. Podemos ler um romance de 200 páginas com tranquilidade, sem ninguém incomodar.
                              A entrada é que é complicada: é preciso se não quiser amolação, comparecer de bermudão, sandália havaiana, bonézinho básico e camiseta regada, além de deixar o celular em casa, pois qualquer metal é prontamente registrado. Mas, se você já for de casa. Íntimo do guarda terceirizado, ele põe para funcionar o "jeitinho brasileiro" e com um simples click na porta, desaba todo o sistema, e você adentra na agência como um rei.
                             Um diz desses, no entanto, fui abordado logo no salão de entrada pelo estagiário Zéca. Disse que queria pagar uma conta. Ele me indicou as caixas eletrônicas. Afirmei que preferia pagar direto no caixa. Ele insistiu dizendo que me ensinaria a fazer a operação. Antigamente, a operação era feita pela estagiária Fernandinha. Mas agora ela subiu na hierarquia do banco e ganhou até uma mesa especial. O Zéca  realizou a operação na máquina (virou de costas para que eu digitasse minha senha) e pronto. Tudo resolvido.
                            Quando perguntou se queria mais alguma coisa, fui sincero. "De verdade queria acabar de ler o meu livro no ar condicionado". A dica veio de pronto: "Entra lá, procura um gerente e diz que o senhor está interessado em um seguro". Enquanto isso, vai curtindo o ar, o cafezinho e a água gelada.
                             Ah, se nossos hospitais, escolas e outros serviços públicos fossem assim!!!
                          

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Salvando vidas

Areal-RJ - "Um carro de som e um motorista, salvando vidas. Tem vezes que o mínimo supera o máximo. Uma lição para governantes".

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Poder Público

Comentário - Concordo em parte, professor. Sim, a responsabilidade MUITO maior é do Poder Público, mas se não cobrarmos de nós mesmos, também é muito cômodo.


Nossa opinião - Nossa cobrança é a de trabalharmos, pagarmos impostos, elegermos bons políticos, lutarmos contra roubalheiras e desvios de verbas. Lutarmos pelas verdadeiras prioridades sociais, etc. É triste ver nossas Forças Armadas e Policiais, incluindo os Bombeiros, com um mínimo de equipamento fazendo milagres. O mesmo, em relação aos profissionais de saúde, etc. Quantas mortes serão precisas para que essa nova consciência passe a vigorar?

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A mão esquerda

É muito cômodo passar a responsabilidade para o cidadão comum. A responsabilidade maior é do Poder Público, todas as demais são contribuições, sem contar a presença de pessoas, incluindo artistas que nessas horas aproveitam-se para fazer o MARKETING PESSOAL. Minha vó já dizia: "que a mão esquerda não saiba o que a direita está fazendo". Ou seja, cada um faça a sua parte, sem alarde e sem propaganda pessoal. É fácil se cobrar dos outros...

domingo, 16 de janeiro de 2011

Tragédia na Região Serrana

Não há dúvida de que houve na região um volume de chuvas muito acima da normalidade. São fenômenos que estão ocorrendo em quase todo mundo, em virtude da agressão à natureza. Na região Serrana do Rio, como em muitas outras, são feitas muitas construções irregulares em área de risco, tanto pela população pobre como pelos ricos. Os governantes fecham os olhos, a fim de não perderem eleitores. Trata-se de uma "tragédia anunciada!" e que se repete a cada ano. Só que agora em proporções inesperadas.

domingo, 9 de janeiro de 2011

A velha impertinente

                   Muitas vezes encontramos no ambiente de trabalho, na escola ou mesmo na família uma pessoa, cuja característica principal
é a impertinência. São pessoas que, sob a alegação de serem francas sempre, acabam sendo inconvenientes e causando desagregação
e mal estar no ambiente em que convivem. Qualquer ambiente de festa, da qual participe, acaba terminando em tumultos e brigas. Sua
marca registrada é a fofoca, o disse-me-disse, a rede de intriga. Ou seja, tudo em nome da desarmonia. Vejamos, o exemplo da velha
impertinente:
1 - Ela em contra um conhecido na rua, que já não vê há vários anos. O cumprimento é: "Nossa como você está gordo. Desse jeito vai
acabar tendo um infarte fulminante e morrendo em pouco tempo".
2 - Quando vê um objeto que você está usando ou qualquer coisa nova que adquiriu é taxativa: "Que relógio lindo, dá ele pra mim?" - mesmo
que se trate de um simples relógio de camelô. "Onde você encontrou esse casaco? Puxa, ele não fica bem em você. Dé ele pra mim?"
Às vezes, o pedido ganha ares de arrogância: "Eu tenho dinheiro suficiente para comprar dez desses relógio. Se você não quiser me dar
vá pra ..."
3 - A característica da velha impertinente é a cada frase entremear vários palavrões, pois acha que com isso diminui a idade, tornando-se
uma pessoa moderna, além de poder chocar "a burguesia". E ela pode falar todo tipo de palavrão na frente de seus pais, avós ou amigos,
sem se incomodar se as pessoas gostem ou não desse tipo de atitude.
4 - Às vezes a velha impertinente faz você passar todo tipo de vergonha: "Esse não é o seu chefe que você vive falando mal e que está
desviando dinheiro da firma?"
5 - A velha impertinente tem sempre uma religião em que é a grande especialista. Quando você apresenta uma pessoa de outra religião
ela desanca o indivíduo, com todo tipo de impropério: "Sua religião é do diabo. Você é um ignorante e vai queimar na fogueira do
inferno".
6 - O mesmo se dá, em relação a política. O argumento dela é sempre o definitivo: "Você não entende nada. Alienado, burro, serviçal
do capitalismo".
7 - A velha impertinente, quando tudo vai indo bem, inventa uma doença, uma depressão e espalha para todo mundo que vive abandonada
pelos filhos, pela família, pelos amigos, pelo governo.
8 - De vez em quando, ela pega um ônibus interestadual e some no mapa, deixando em pânico familiares e amigos.
9 - Ela atormenta os médicos, enfermeiros, crianças, gatos, cachorros e papagaios.
10 - A sua diversão é arrumar confusão.

Conselho: mantenha distância da velha impertinente

sábado, 8 de janeiro de 2011

O idiota

                                                         A má influencia do idiota

                                                            1 - O idiota se acha engraçado. Muitas vezes ele o é. As pessoas riem muito, mais com o passar dos anos ele se torna repetitivo e chato. As pessoas começam a se afastar. Ele não nota e continua se repetindo indefinidamente em sua idiotice.
                                                          
                                                             2 - Muitas vezes, o idiota se casa. Acaba sendo uma má influência para os filhos ou  então envergonhando os mesmos. Ele não se dá conta. Ele age como o bobo da corte.
                                                            
                                                             3 - O idiota se acha o tal. Ele não respeita convenções. Não tem um mínimo de educação. Se mete onde não foi chamado e sempre dando o seu palpite infeliz. Invade o espaço  alheio, rouba seus livros, seus cds, suas coisas, na maior cara de pau e acha isso normal.
                                                            
                                                             4 - Infelizmente, muita gente que vive ao redor do idiota não percebe, de imediato, os malefícios que ele causa em redor. Ou atura o idiota ou simplesmente vai levando a                                                              vida, sem saber que também a sua imagem começa a ser arranhada.
                                                            
                                                             5 - O idiota se acha o centro do universo e não respeita sentimentos (da família, dos filhos e dos amigos). Outra de sua característica é tentar levar vantagem em tudo,                                                          principalmente financeira. Finge que trabalha e vai se achando o maior esperto do mundo.

                                                             Se livre do idiota o mais rápido que você puder

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Jornalista novata em busca de oportunidade

Durante vários anos trabalhei orientando estagiários em Jornalismo ou mesmo repórteres iniciantes. Por isso, quando algum escreve pedindo aconselhamento, procuro dar algumas dicas, mas acentuando que outras orientações deverão ser buscadas. O principal para o jornalista novato é mostrar que está capacitado a ocupar a vaga que, eventualmente, surgir. As dificuldades iniciais não devem servir de desânimo. Acho que além do envio de currículo, a presença física do candidato pode queimar etapas. Eis o bate papo, com antiga estagiária (o nome foi modificado):


11:30
Gina: Oi, Maurício
11:31
Olha, deixa te dizer... enviei meu currículo (porque me formei) para um jornal. Enviei para o Recursos Humanos. Terminei a faculdade e estou correndo atrás de emprego e tal. Esse é o melhor caminho?
 
11:33
eu: Oi Gina - Vou te dar uma dica. Não basta enviar currículo. Vai com a cara e coragem nas redações, empresas, etc. Diz que é jornalista e gostaria de conversar com alguém da área de Recursos Humanos ou com o Chefe de Redaçãol ou com o Chefe de Reportagem. Se perguntarem, diz que viu os nomes no expediente do jornal ou no noticiário, etc. No caso de um jornal, é importante investir alguns reais e se tornar leitor.
11:34
Gina: siim, vou tirar a semana que vem pra percorrer os jornais no rio
11:35
eu: Leia os jornais ou revistas ou procure informações sobre as empresas visadas por você. Quando for conversar com alguém da empresa, você mostrará que está por dentro do jornal (principais colunas, assuntos que estão saindo. O que diz o editorial, etc). Isso é válido também para as empresas em geral, pois mostra que você  é uma pessoa bem informada e que acompanha os veículos - conhece os principais colunistas e sabe sobre o que o jornal vem abordando - principais assuntos, etc. É importante ter um conhecimento mínimo da história da empresa em que você deseja trabalhar. É o mesmo que alguém tentar ingressar na Ford, sem saber quem foi Henry Ford. Ou no Globo, sem saber quem foi Roberto Marinho.
 
11:36
Gina: nossa, brigada Maurício!

pode deixar, vou fazer isso sim!!!
 
vou comprar os jornais hoje e na segunda vou rodar pelo rio entregando os currículos e tudo mais!!!
 
brigada, viu!!!

11:37
eu: 4 - Agora que você é profissional - um último conselho de amigo e colega mais velho. Cuidado com o que você escreve nos sites de relacionamento  (Facebook, Orkut) etc). Os principais RH de empresas costumam verificar o que as pessoas andam falando e se estão no perfil esperado... Um forte abraço e boa sorte. Qualquer coisa é só entrar em contato.

11:38
Ginai: beleza, Maurício!!!
 
brigada pelas dicas, viu!

Serventuários-RJ suspendem a greve

A Assembleia Geral Extraordinária dos serventuários do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), realizada nas escadarias da Alerj (Assembleia Legislativa) na tarde de quinta-feira, dia 6 de janeiro, aprovou, por ampla maioria, a suspensão da greve da categoria e o retorno ao trabalho no dia seguinte (7). A paralisação, iniciada no dia 19 de outubro do ano passado, foi deflagrada para que o governo cumprisse a decisão judicial que o obrigava a pagar a ação dos 24% aos seus autores, bem como estendê-la ao conjunto dos servidores. A greve conquistou, com muita coragem, a primeira parte da reivindicação, mas não conseguiu adesão suficiente para arrancar do Tribunal a necessária e constitucional isonomia.

Foram 80 dias de muitos ataques ao movimento por parte da Administração do Tribunal, até então nunca vistos na história do Judiciário Fluminense. De ameaças até remoções arbitrárias, cassações de licenças sindicais e desconto dos dias parados, os serventuários se depararam no dia a dia com violações ao constitucional direito de greve.

“É necessário refletirmos sobre as lições desta greve e, com isso, aglutinarmos forças e unidade da categoria para seguirmos na luta pela pauta mínima da categoria, onde consta o pagamento dos 24% para todos e as revogações das punições aos grevistas. Sabemos que em 2011 o funcionalismo público será o ‘bode expiatório’ para a crise econômica e, por isso mesmo, teremos que voltar a nos mobilizar”, diz Amarildo Silva, coordenador gera do Sind-Justiça.

Outra deliberação da Assembleia foi a de ratificar a realização da próxima no dia 11 de janeiro, dando continuidade ao calendário de mobilização. Ela acontecerá no auditório do Sindicato, às 18h30.



COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO

No mesmo dia 6, logo após a assembleia geral, a comissão negociação da categoria — composta por coordenadores do Sind-Justiça e por serventuários eleitos em assembleia — se dirigiu à presidência do TJRJ, sendo recebida pelo próprio presidente, desembargador Luiz Zveiter.

A comissão logo de início priorizou a necessidade da devolução dos salários cortados, alegando que as faltas são justificadas em razão da greve. O presidente disse que o assunto é “inegociável” e o que já foi descontado dos contracheques não será reposto. Entretanto, após ouvir as argumentações da comissão, ele falou que iria pensar sobre o assunto e que dará uma resposta na semana seguinte.

A comissão, mantendo-se preocupada com a questão — que é importantíssima neste momento, pois atinge a própria sobrevivência dos servidores e seus familiares —, alertou ao magistrado que também no mês de fevereiro os contracheques dos grevistas viriam ‘zerados’. O desembargador, repetindo o que havia dito no início da reunião, que, diante da suspensão da greve “está colocando uma pedra no que passou, começando do zero”, e sensível aos argumentos da comissão, afirmou que poderá rever seu posicionamento. Para tanto, se reunirá com a diretora de Pessoal do Tribunal para tratar do assunto — o que só poderá ser feito na próxima segunda-feira —, mas que já conversará com seus juízes auxiliares sobre a questão.

Outra questão levantada pela Comissão foi a de que, com o retorno ao trabalho dos servidores, se faz necessário o crédito dos auxílios alimentação/refeição e locomoção, tendo em vista que estes benefícios são pagos antes do mês trabalhado e que não foram creditados devido à greve. Sobre isso, o desembargador se comprometeu em buscar uma solução que vise não trazer prejuízo aos serventuários e à própria prestação jurisdicional.

Sobre a remoção de Alexander Ceci do Fórum Central para a Comarca de Santa Maria Madalena — distante cinco horas e meia da sua residência —, o presidente declarou que está pensando numa “forma de trazê-lo de volta” ao seu local de origem. Quanto aos coordenadores do Sind-Justiça que também foram removidos após terem suas licenças sindicais cassadas, o magistrado sinalizou que isto também será resolvido.

Sobre os arquivamentos de PADs (Procedimentos Administrativos Disciplinares) decorrentes de greves anteriores — uma reivindicação antiga, constante na pauta da categoria —, novamente o desembargador ficou de apresentar uma solução. Neste momento, o presidente declarou que não havia determinado qualquer Procedimento e que também não determinará a instauração de nenhum PAD aos que participaram da recente greve.

E, por fim, tratando do pagamento dos 24% para todos, o presidente afirmou que apresentará uma proposta ainda em seu mandato. Disse ainda que vai iniciar negociação com o Executivo visando encontrar uma saída orçamentária que garanta a isonomia, que ele mesmo reconhece ser um direito da categoria.



ASSEMBLEIA GERAL DIA 11 DE JANEIRO

Terça-feira, às 18h30, no auditório do Sindicato.

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domingo, 2 de janeiro de 2011

De Deodoro a Dilma

Você viu pela televisão o fotão do ministério da presidenta Dilma? Foi feito no Salão Oeste e pelo andar da carruagem haverá dias em que será preciso convocar um de nossos estádios de futebol. São 37 ministros. Alguns ministérios são fundamentais, enquanto outros não passam de arranjo políticos para empregar aliados.
Quando deu a quartelada que derrubou o Império, o Marechal Deodoro formou o seu ministério com meia dúzia de gatos pingados que caberiam em uma Kombi (se houvesse na ocasião).
Ele chamou Aristides da Silveira Lobo para ministro do Interior. O tenente-coronel Benjamin Constant Botelho de Magalhães para ministro da Guerra. Como ministro da Marinha colocou o chefe de Esquadra Eduardo Wandenkolk. E completou o time com Quintino Bocaiúva, no cargo de ministro das Relações Exteriores e interinamente da Agricultura, Comércio e Obras Públicas (hoje seriam tranqüilamente três ministérios). O número foi aumentado um pouco depois, mas muito longe da “farra do boi” da atualidade.

sábado, 1 de janeiro de 2011

1º de janeiro 2011

Um governo de mulheres

1 – E se as mulheres assumissem a criação dos filhos, não permitindo
que os meninos posassem de machão e que aprendessem a privilegiar o diálogo,
deixando a força como último recurso e usada na defesa pessoal?

2 – E se em cada lar, os meninos aprendessem que não há qualquer ofensa
à masculinidade, passando a fazer também pequenas tarefas domésticas
como lavar louça, arrumar a casa e outros afazeres?

3 – E se as mulheres tivessem condições de não aceitar a presença de pais
babacas interferindo no desenvolvimento afetivo dos filhos, permitindo
que respeitem o próximo como a eles mesmos?

4 – E se as mulheres ensinassem os filhos a cantar, a pintar, a dançar e
brincar brincadeiras de crianças?

5 – E se as mulheres exigissem praças limpas em seus bairros, com
brinquedos adequados às crianças e funcionando plenamente, além de
policiamento eficiente?

6 – E se as mulheres passassem a não permitir maridos bêbados, drogados
e com linguajar chulo no ambiente doméstico?

7 – E se as mulheres exigissem creches que pudessem ajudá-la na tarefa
de criação de crianças sadias, alegres e felizes?

8 – E se as mulheres exigissem escolas de qualidade para seus filhos, onde eles
pudessem desenvolver, plenamente, suas habilidades?

9 – E se as mulheres exigissem o desenvolvimento de programas culturais
permanentes e áreas de lazer próximas de casa para o enriquecimento de
suas famílias?

10 – E se as mulheres tivessm capacidade de governar seus lares, exigindo
da figura paterna um verdadeiro compromisso na criação de pessoas felizes
e com o direito a uma vida melhor?


Mauricio Figueiredo para a www.agenciareporterdigital